El presente artículo tiene por objetivo analizar la incidencia del factor identitario en las actividades paradiplomáticas. Para ello, se ha desarrollado un marco de pensamiento a partir de la adaptación de ciertas teorías de las Relaciones Internacionales al campo de la paradiplomacia. Asimismo, se introduce una propuesta metodológica por medio de categorías analíticas, la cual ha sido aplicada a tres casos de estudio que, debido a sus particularidades, sirven para ilustrar este fenómeno: la relación de Quebec con Francia, las colectividades vascas francesas con respecto al País Vasco y Navarra, y el Gobierno Regional de Kurdistán en relación con las localidades kurdas de los Estados vecinos a Iraq. Así, el análisis teórico-empírico ayudará a entender de qué modo la elección del actor con el que se pretende colaborar parte de una identificación recíproca, esto es que se sienten parte de una misma colectividad. Lo anterior no sólo puede motivar la relación paradiplomática sino que incluso puede ser una finalidad, la cual se traduce en acuerdos de preservación respecto a la cultura compartida por ambas partes. Sin embargo, las peculiaridades de cada caso evidenciarán que, aunque la identidad sirva como motor paradiplomático, existen otros factores que reducen su potencial de cooperación.
This article aims to analyze the relevance of identity factors in paradiplomatic activities. To this end, we have developed a framework adapting certain theories from International Relations to the field of Paradiplomacy. In addition, a methodology based on analytical categories is introduced and applied to three case studies which due to their particularities serve to illustrate this phenomenon: the relationship between Quebec and France, the French Basque communities with respect to the Basque Country and Navarre, and the Kurdistan Regional Government in relation to the Kurdish towns in the neighbor states of Iraq. The theoretical and empirical analysis helps to understand the choice of an actor to cooperate as part of a mutual identification, meaning that they feel part of a bigger community. This may not only motivate the paradiplomatic relationship but it might even be an end in itself, as it may lead to agreements regarding the preservation of the culture shared by both parties. However, the peculiarities of each case show that, although identity serves as a paradiplomatic engine, there are other factors that reduce the potential for cooperation.
O presente artigo tem por objetivo analisar a incidência do fator identitário nas atividades paradiplomáticas. Para isso, se tem desenvolvido um marco de pensamento a partir da adaptação de certas teorias das Relações Internacionais ao campo da paradiplomacia. Igualmente, introduz-se uma proposta metodológica por meio de categorias analíticas, a qual tem sido aplicada a três casos de estudo que, devido a suas particularidades, servem para ilustrar este fenômeno: a relação do Quebec com a França, as coletividades vascas francesas com respeito ao País Vasco e Navarra, e o Governo Regional do Curdistão em relação com as localidades curdas dos Estados vizinhos ao Iraq. Assim, a análise teórico-empírica ajudará a entender de que modo a eleição do ator com o que se pretende colaborar parte de uma identificação recíproca, isto é que se sentem parte de uma mesma coletividade. O anterior não só pode motivar a relação paradiplomática senão que inclusive pode ser una finalidade, a qual se traduz em acordos de preservação respeito à cultura compartilhada por ambas as partes. No entanto, as peculiaridades de cada caso evidenciarão que, ainda que a identidade sirva como motor paradiplomático, existem outros fatores que reduzem seu potencial de cooperação.
